Quem somos nós:

Minha foto
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Somos um Ministério que adora com danças, nascido no coração de Deus, criado e educado somente por Ele. Nosso Ministério tem sido marcado pela atuação poderosa de Deus em nossas vidas e ministrações. Ao longo de 12 anos, temos muitas bençãos para contar. Somos adoradoras cujo lugar que mais gostamos de habitar é no Santo dos Santos. Se você também ama adorar ao Único que é Digno de receber HONRA, GLÓRIA E LOUVOR. Venha conosco!!! Que Deus abençoe a todos! :) Neli Bernardo & Deise Fernandes

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mais informações da 1ª Conferência Ministerial - Adoração e Arte


Olá Pessoal, abaixo segue a programação dos outros dias da nossa 1ª Conferência de Ministerial de Adoração e Arte, na organização estão Rosani Brito  e Marco Antonio  .
O horário é o mesmo para os 3 dias, de 08 as 20hs


No dia 07/06
10:00h às 12:00h- Palestra Pr. Gilsimar14:00h às 16:00h – Oficinas: 1. Músicos / coral / Pr. Amilton / 2. Liderança Dc. Jair Carvalho /3. Dança - Deise Fernandes (Líder do Ministério Ahavat; 12 Anos de existência) / 4. Sonoplastia Ir. Igor / 5. Teatro Ir. Maria José Nunes
16:00h às 17:00h – Work Shop – Pr. Amilton
18:00h às 20:00h – Culto Adoração – Pr. Ilmo com o grupo Teatral Semeando





No dia 08/06
10:00h às 12:00h – Palestra com a Pra. Danielle
14:00h às 16:00h – Oficinas : 1. Dança: Cristiane (PIB) / 2. Coral Maestro: Antonio / 3. M. Louvor: Ministra Regilana / 4. Liderança: Ir.Andressa 
16:00h às 17:00h – Work Shop – Ministra de Louvor Regilana
18:00h às 20:00h Culto de Adoração e Louvor Pr. Pedro Projeto Vida Nova da Ilha do Governador e Coral Renascer ADVEC


Dia 09/06 Palestras e Ministração: Ministério Ahavat.
Palestrantes: Neli Bernardo e Deise Fernandes

1ª Conferência Ministerial - Adoração e Arte


1- Palestra: 'Eu, meu corpo e do outro '
Palestrante: Neli Bernardo (Ministério de Adoração com danças Ahavat - Ig. Evang.Batista no Grotão).
Objetivo: Consciência corporal, entrosamento, o outro enquanto alguém

Obs. Roupas leves, moletons, as meninas não devem usar saia neste momento, pois a proposta é liberdade para essa consciencia corporal e a saia pode prender ou dar preocupação.
Após essa parte podemos dar 15 min de intervalo onde elas poderão se recompor. Aconselho fazer blusas de malha longas, sem opção para baby-look, isso facilita manter a compostura

2 - Palestra: 'O Ministério Levítico'
Palestrante: Neli Bernardo (Ministério de Adoração com danças Ahavat - Ig. Evang.Batista no Grotão).
Objetivo: Saber que papel temos, saber quem somos, conhecer nosso real lugar no ministério levitico

ALMOÇO


3 - Palestra: 'A Importância da palavra de Deus para o ministro'. 14:00 - 15:30

Palestrante: Deise Fernandes (Ministério de Adoração com danças Ahavat - Assembléia de Deus Vitória em Cristo).

4- Palestra : 'O Tabernáculo e a Igreja' - 15:30 - 17:00
Palestrante: Deise Fernandes (Ministério de Adoração com danças Ahavat - Assembléia de Deus Vitória em Cristo).

FECHAMENTO - Louvorzão com a participação das igrejas convidadas e Ministérios presentes colocando em prática tudo o que aprenderam na Conferência

sexta-feira, 2 de março de 2012

Momento de Reflexão:

                                                                                      Graça e paz amados.
Uma mensagem viva da palavra de Deus para os nossos corações.

“E, quando este foi retirado, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também deu testemunho, e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.” 
Atos 13.22



Muitas vezes sofremos, passamos por situações desagradáveis e até mesmo perigosas, porque não estamos alinhados com os propósitos do coração de Deus. Estamos longe da vontade do Pai.
Sem perceber, queremos fazer todas as coisas pela força do nosso braço, como se tudo dependesse exclusivamente de nós mesmos, da nossa força, e esquecemos que tudo está no controle de Deus. A bíblia diz em Hebreus 3.1 que somos apenas cooperadores dos planos de Deus na terra.

“Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão.” 
Hebreus 3:1
 O Reino de Deus é estabelecido quando estamos alinhados com a linha profética que o Senhor tem para cada um de nós. Davi é um grande e lindo exemplo de homem que tinha o coração alinhado com o profético de Deus.

Quando entendemos a soberania, o governo e a vontade de Deus somos bem sucedidos. A obra é de Deus e não nossa. Até mesmo Jesus estava focado na vontade do Pai: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.” João 6:38

A submissão ao Senhor nos dá garantia de proteção, unção e um ministério forte e inabalável, somos conduzidos de uma forma sobrenatural ao destino final estabelecido por Deus. Quanto mais profunda, for a preparação de Deus na nossa vida, mais poderoso será o nosso ministério.

Receba esta palavra profética no seu coração, se coloque na posição de homem e mulher de Deus e deixe Deus fazer o que quiser na sua vida, lembre-se Ele tem uma linha profética para direcionar a sua vida.
 Shalom!

Igreja Evangélica Ministério Gileade

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dançarinos ou Ministros?


A Dança nas Igrejas


A dança é um ministério de adoração que o Senhor tem levantado em algumas igrejas, mas, 

como é comum no meio evangélico virou “moda” e praticamente todas as igrejas dispõe de 

dançarinos de plantão.

Eu não sou contrário à existência da dança; creio plenamente que o Espírito de Deus tem feito

 uso desta forma de expressão corporal para honrar e glorificar ao Todo Poderoso. E, quando

 esta adoração é externada com temor e amor, o nosso Espírito alegra-se profundamente ao 

contemplá-la.

A infidelidade, incredulidade e a conseqüente falta de santidade de muitos povos (igrejas)

, impossibilitam o mover do Espírito Santo, resultando em cultos desprovidos da verdadeira 

unção que alimenta a alma. Para saírem desta situação, lançam mão, copiando, toda sorte de

 movimento. Esquecem que é o Espírito de Deus que derrama o óleo e estas práticas 

desprovidas de unção, são inconsistentes, sem valor diante de Deus.

Amados líderes, é preciso ouvir a voz do Espírito Santo, consultá-Lo e conhecer a Sua vontade

para a igreja; não tome decisões segundo a sabedoria e ou entendimento humano. Afinal, a 

Igreja é do Senhor Deus que enviou o Espírito Santo a edificá-la. Se houver aprovação do 

Senhor quanto à existência de um ministério de dança, alguns pontos devem ser observados 

pelos que serão ungidos.

1- Amor a Deus:

“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu 

entendimento”. Mt 22.37

A nossa condição de servos obriga-nos a sermos desprovidos de vontade própria e sujeitos ao

 domínio integral do Senhor Deus. Isto significa: Primeiro à vontade de Deus e em segundo 

plano e em conformidade com os princípios divinos, o nosso querer. 

Esta condição é tão real, que o próprio Jesus, quando homem, submeteu-se por completo aos 

desígnios do Pai, a direção de Sua vida não estava mais sob seu controle. 

Ele disse: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice de sofrimento! Porém que não seja feito o

 que eu quero, mas o que tu queres”. 

(Lc 22.42)

Esta sujeição incondicional era fruto do grande amor do Senhor Jesus, primeiro para com o 

Todo Poderoso e também pela humanidade que caminha a passos largos em direção à 

perdição eterna.

2- Temor a Deus: Coração sábio.

“Para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus, o SENHOR. Ele dá compreensão aos que 

obedecem aos seus mandamentos. Que o SENHOR seja louvado para sempre!” (Sl 111.10)

Temor a Deus significa que devemos possuir sentimento de reverencia e respeito, ao contrário

 do que pensam alguns, ao associar temor a medo. É inconcebível que vidas impuras, 

desprovidas de santidade possam tomar lugar no desempenho da obra do Senhor. A falta do

 temor abre brechas através das quais, o maligno infiltra-se e as obras da carne ganham 

espaço. As pessoas que deveriam ser adoradores tornam-se em “dançarinos”, ávidos pelos 

elogios, sentem prazer quando são glorificados por fazerem bem as coreografias.

... Como é que vocês podem crer, se aceitam ser elogiados pelos outros e não tentam conseguir 

os elogios que somente o único Deus pode dar?... Se eu elogiasse a mim mesmo, os meus 

elogios não valeriam nada. Quem me elogia é o meu Pai...” (Jo 5.41,44;8.54)

Movido pelo amor e temor, Jesus despiu-se da glória celeste, colocando-se apenas como 

instrumento nas mãos de Deus, para ser útil ao Reino, Ele dispensou os elogios, veja: “Eu não

procuro ser elogiado pelas pessoas” (Jo 5.41)


3- Santos e Puros:

“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de 

Deus”. (Rm 1:1)

A exemplo de Paulo, somos chamados para fazermos a obra do Senhor Deus, em diversas 

áreas no Reino. Separados para a honra e glória do Senhor. Consciente desta condição é 

preciso que haja uma adequação da vida ao viver definido por Deus. Você foi chamado pelo 

Espírito Santo para integrar o ministério de dança? Louvor? Pregação da Palavra? Líder na 

igreja? Oh graças! És bem-aventurado!

O mandamento é: Seja Santo! A santidade nos proporciona: 

-A oportunidade de comungarmos as mesmas idéias do Senhor.
-E intimidade profunda com Ele. 

Quando isto é uma realidade, a nossa alegria é glorificá-Lo com os nossos atos.

Os frutos da carne: “... a imoralidade sexual, a impureza, as ações indecentes, a adoração de 

ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição 

egoísta, a desunião, as divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas 

com essas”. (Gl 5.19-21) São inexistente na vida que procura ser santa e pura.


Servo leia com atenção esta mensagem, reflita sobre a tua situação com o Senhor, e jamais 

permita que sentimentos de orgulho, a soberba e a vaidade penetrem em teu coração, 

roubando o lugar que é exclusivamente do Senhor. Você é ungido a adorar através da dança? 

Faça isto com perfeição, com satisfação e com todas as tuas forças, para que o Senhor veja e 

aprove, recebendo como aroma suave a tua adoração. Não permita que a carne sobressaia e 

queira ouvir dos irmãos palavras afáveis; não tome a glória do Senhor para si.

Amém

Pr Elias R. de Oliveira 





terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Reflexão do dia: Qual é a sua Dracma perdida?

“Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida.”
Lucas 15:8-9







Graça e Paz amados!

A nossa vida é feita de valores, sejam eles pequenos ou grandes. São princípios dados por Deus para que possamos viver de uma forma digna e justa com a família, amigos, líderes e toda a sociedade, porém muitas vezes sem perceber vamos perdendo esses valores (as Dracmas). Quantos casais já não se beijam durante o dia, já não dizem mais EU TE AMO, filhos que não “tomam a benção” dos pais, não os honram, pais que não respeitam seus filhos, cristãos que tomam decisões importantes sem pedir direção de Deus através da vida dos seus líderes, e outras incontáveis coisas.
O fato é que a perda desses valores são como “rachaduras” nas paredes que precedem a queda de grandes edifícios. A nossa vida é como grandes prédios, eles não caem de uma hora para outra, vão aparecendo rachaduras, ferrugens, corrosões, e quando se percebe já é tarde, eles não suportam e desabam. Se a sua vida está desabando ou já desabou reflita qual dracma foi perdida. Assim como a mulher representada no texto, também somos eu e você. Deus te deu DEZ DRACMAS, não aceite viver com NOVE ou OITO, faça questão das DEZ.
 Busque em todos os lugares, varra sua casa, ore a Deus, peça, e Ele te mostrará. Seja forte na procura. Buscar não é fraqueza, é força. Quem procura acha, e quem acha se alegra.

Que o Senhor lhe dê Graça e Shalom!

Igreja Evangélica Ministério Gileade

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Mensagem do dia: Monte é lugar de descanso com o Pai!

“E, tendo-os despedido, foi ao monte a orar. “Marcos 6.46



Shalom.

 Por diversas vezes na bíblia, vemos que Jesus se retirava para os montes para orar, para ter um momento de intimidade com Deus, para ter uma direção do Pai para o seu ministério. Ás vezes sozinho, ora com alguns de seus discípulos.
 Nos dias de hoje, muitos cristãos sobem ao monte para buscar poder de Deus, revelações, visões e outras coisas mais, exceto a intimidade com o Senhor e direção para o ministério. Quando falamos de ir ao monte, temos que ter a sensibilidade espiritual que é o lugar onde estaremos em silêncio, quietinhos com o Senhor, um lugar aonde ninguém vai nos encontrar e nos incomodar. É um lugar onde estaremos escondidos com Deus, onde Ele se revelar em nossos corações, vai falar e confortar a nossa alma.
 Monte é um lugar de descanso com o Pai, onde deitamos a nossa cabeça no seu colo e choramos com Ele. Lugar onde Ele nos cura das nossas mazelas, onde somos revigorados, fortalecidos e cheios da sua graça.
 Nesta manhã o Senhor te convida para subir ao monte Santo da adoração e restaurar o altar de oração na sua vida, seja no quarto, na sala, no seu cantinho preparado para oração, ou mesmo no próprio Monte.
Que o Senhor lhe dê graça, amor e vinho novo.

Igreja Evangélica Ministério Gileade




sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A Igreja deve ser formal ou informal?




Por Maurício Zágari

Recentemente, na entrevista coletiva que deu para justificar a troca de Fátima Bernardes por Patricia Poeta na apresentação do Jornal Nacional, o jornalista William Bonner afirmou: "A informalidade é uma obsessão minha”. Todos sabem que esse telejornal é o mais influente do país. Certamente influencia as mentes de milhões de brasileiros que acreditam piamente naquilo que é transmitido por esse programa. Não sou um deles. Eu, como jornalista que trabalhei 11 anos nas Organizações Globo (2 no jornal e 9 na TV) sei o quanto de ficção existe na telinha. Como me disse um redator do Jornal do Brasil em 1994, "se o leitor soubesse como fazemos o jornal, ele não leria". Vivenciei situações nas redações que se você soubesse faria como eu, que há cerca de 7 anos parei de assistir a telejornais, ler revistas como a Veja e similares, simplesmente porque sei com absoluta certeza que grande parte do que vejo ali é balela. Sei como é feito. Vá por mim: ler um bom livro me acrescenta muito mais. Mas isso é assunto para outro post. O que quero tratar aqui é do que o Bonner disse: "A informalidade é uma obsessão minha”.
Como um dos principais formadores de opinião do país, Bonner tem conseguido contaminar o país com sua obsessão. Não que ele seja o único responsável, certamente sua postura é apenas um reflexo dos tempos em que vivemos. Vivemos na era da informalidade e ele tenta mimetizar isso. Aparentemente o abandono do formal pode não soar como algo ruim, mas é preciso botarmos as coisas em perspectiva. Há muita coisa boa na informalidade, mas também há muito a se aprender com a formalidade. Temo por uma sociedade em que se abandona o equilíbrio.
Ao pé da letra, pelo dicionário, "formalidade" significa "1. Condição necessária para certos atos ou documentos se poderem executar ou serem válidos. 2. Praxe; cerimônia; etiqueta. 3. Seriedade. 4. Substancialidade". Não me parecem ser coisas ruins. Para tudo na vida existem condições para validar atos. A praxe, ou seja, o hábito, também importa em nossas vidas - sem eles ficamos perdidos no caos. Cerimônias falam de reuniões humanas que seguem determinadas regras fundamentais para o bom funcionamento das coisas. Etiqueta, então, é o que determina a boa convivência, é a educação, o bom trato, formas de se relacionar bem com o próximo. E, por fim, seriedade e substancialidade são aquilo que valida e dá solidez a algo. É algo feito com integridade, sem banalidades ou puerilidades e que carrega em si substância, isto é, sentido, propósito.
Logo, "formalidade" fala de validade, equilíbrio, harmonia, paz, educação, polidez, integridade, objetividade, conteúdo. O que, a meu ver, são todos valores bíblicos e cristãos. No entanto, a sociedade pós-moderna do século 21 tem considerado esse conceito, "formalidade", como um mal. Coisa ultrapassada. Desnecessária. Velha. Antiquada. Castradora. O legal é ser informal, é a linguagem "Casseta & Planeta", é fazer o que "Pânico na TV" e "CQC" fazem: tratam todos em suas entrevistas e quadros como se fossem bobos da corte.
Na sociedade informal, perdemos o respeito. Abandonamos a delicadeza. Esquecemos dos padrões. Achamos o máximo um repórter-humorista esculhambar uma autoridade como o Presidente da República. Na era pós-cara-pintada (e eu sou daquela geração), o garotão de 18 anos se põe no mesmo patamar do senhor de 70 anos. Fala com ele sem respeito. Trata como um qualquer. No twitter ou no facebook, molecotes cheios de espinhas que não sabem nem mesmo o nome dos doze apóstolos entram em debates e às vezes até ofendem sacerdotes e teólogos que têm décadas de vivência com Deus, com a igreja, com a Bíblia, com as coisas do Alto. Entram em debates como se estivessem no mesmo nível, afinal, informalidade pressupõe isso. É aqui que está o erro principal: as pessoas, queira-se ou não, têm patamares diferentes te sabedoria, conhecimento, maturidade. Mas a era da informalidade quer pôr todos em pé de igualdade. Errado.
Estudei japonês por dois anos. Tornei-me um profundo admirador da cultura japonesa. Lá a formalidade, o respeito pelo próximo, é tão grande que existem palavras diferentes para designar a mesma coisa. Por exemplo: a minha mãe chamo de "Haha". A sua mãe eu chamaria de "Okaasan" por respeito. Há equilíbrio. Cada um entende o seu papel e, principalmente, suas limitações. No Japão, um jovem sabe que viveu muito menos do que um ancião e que por isso lhe deve respeito. No mínimo porque o ancião que viveu muito mais do que ele obviamente sabe mais, tem mais sabedoria, mais vivência, já cometeu os erros que ele ainda cometerá e por isso seus conselhos são bem mais válidos que os de um colega de escola. E esse respeito é acompanhado de formalidade: equilíbrio, harmonia, paz, educação, polidez, integridade, objetividade, conteúdo.
Aí chegamos à igreja. Pronto. Vai começar a chiadeira. Pois as novas gerações (e muitos das antigas) não querem saber de formalidade. Acham, sabe-se lá por quê, que a formalidade no Cristianismo impede uma intimidade real com o Criador, uma vida plena de comunhão com os irmãos. Aí o que acontece? O Pastor deixa de ser uma pessoa com autoridade espiritual para ser "o cara". Na minha igreja, muitos jovens chamam um Pastor de "Vandinho". Não vejo isso com bons olhos. Põe um líder, alguém que é detentor de mais conhecimento, mais vivência e que terá de exortar e disciplinar muitos num patamar de igualdade hierárquica que desvaloriza seu papel. Quem vai querer ouvir de um igual que está fazendo a coisa errada? "Sai pra lá, cara, não se mete na minha vida". Já a uma autoridade formal nós damos ouvidos. Acredite: hierarquia importa. Respeito importa. Formalidade importa.
Na época em que minha mãe frequentava a escola (lá pelos anos 1940), os alunos ficavam de pé quando o professor entrava em sala. Sinal de respeito e admiração pelo detentor de conhecimento que fará com que cresçam na vida. Os bons Pastores - aqueles que de fato são homens de Deus, tementes ao Senhor e que choram por suas ovelhas - são dignos de dupla honra. Mas em nossos dias o respeito e a formalidade necessários no trato com aqueles que detém o conhecimento bíblico e espiritual e foram postos em nossa vida para nos guiar espiritualmente são vistos como algo desnecessário e ultrapassado. E, assim, a igreja vai afundando no mundanismo.
Nos cultos, a formalidade também virou sinônimo de chatice. A palavra "liturgia" é ouvida com caretas. Hoje você vai numa formatura de alguma universidade e parece uma festa de criancinhas alcoolizadas, com gritos de "uhu", cartazes, músicas bobas, os jovens gritam, os professores são ovacionados. E essa galera acha que os cultos devem ser assim também: muita música animada, muito pula-pula, uma rave gospel, com todo mundo cheio de endorfinas, suados e salgados. Os jovens querem cultos o mais informais possível, com pastores pregando de jeans, usando gírias (e uns palavrões também nao seriam nada mal), muito suor, quase um carnval. A pregação tem que ser sobre coisas maneiras: exortação, falar sobre pecado e arrependimento são coisas formais demais, a galera quer saber é que Deus é dez, que o cara lá de cima é superbacana, que o Paizão vai ajudar a passar no vestibular, que... que... que... uhuuuuuuuuuuuuuu!!! Oração? Leitura da Bíblia? Jejum? Discipulado? Evangelismo? Cantar hinos solenemente e com reverência ao Rei dos Reis? Fala sério... O NEGÓCIO É TIRAR O PÉ DO CHÃO!!!!!
Desculpem, mas não é por aí. Mesmo tendo Jesus mudado aos olhos da humanidade o conceito da primeira pessoa da Trindade de "o Altíssimo Senhor dos Exércitos" para "Pai", no Reino dos Céus há muita formalidade. Não é o Reino do CQC. Marcelo Tas não é arcanjo e o repórter Vesgo não ladeia o trono de Deus. Faço questão de reproduzir aqui o que o apóstolo João diz ter visto em sua visão de Apocalipse acerca de como as coisas funcionam no Céu, descrito em Ap 5.6-14. Mesmo que certos aspectos sejam metafóricos, o que importa é o clima existente na presença do Soberano Deus. Leia com atenção:
"Depois vi um Cordeiro, que parecia ter estado morto, em pé, no centro do trono, cercado pelos quatro seres viventes e pelos anciãos. (...) Ele se aproximou e recebeu o livro da mão direita daquele que estava assentado no trono. Ao recebê-lo, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro. Cada um deles tinha uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos; e eles cantavam um cântico novo: 'Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra'. Então olhei e ouvi a voz de muitos anjos, milhares de milhares e milhões de milhões. Eles rodeavam o trono, bem como os seres viventes e os anciãos, e cantavam em alta voz: 'Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor!' Depois ouvi todas as criaturas existentes no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e tudo o que neles há, que diziam: 'Àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o poder, para todo o sempre!' Os quatro seres viventes disseram: 'Amém', e os anciãos prostraram-se e o adoraram".
Isso lhe parece formal ou informal? Litúrgico ou uhu? Hierárquico ou todo mundo no mesmo nível?
Então, numa era em que a informalidade reina absoluta na no mundo, a formalidade - ou seja, a validade, o equilíbrio, a harmonia, a paz, a educação, a polidez, a integridade, a objetividade e o conteúdo que existem nas esferas celestiais - perde seu espaço, quando em certos ambientes - como a igreja - deveriam se manter. "A informalidade é uma obsessão minha”, disse William Bonner. Em contrapartida, o apóstolo João diz em Ap 7.11,12: "Todos os anjos estavam em pé ao redor do trono, dos anciãos e dos quatro seres viventes. Eles se prostraram com o rosto em terra diante do trono e adoraram a Deus, dizendo: 'Amém! Louvor e glória, sabedoria, ação de graças, honra, poder e força sejam ao nosso Deus para todo o sempre. Amém!".
Isso lhe parece formal ou informal?
Oro a Deus que a obsessão de William Bonner e da nossa era não contamine ainda mais nossas igrejas e nossos irmãos. Em outras palavras: que o espírito mundano dos nossos dias permaneça fora das paredes dos lugares sagrados. Que saibamos que existe hora e lugar para tudo. E que, em nossas igrejas, nos comportemos com toda aformalidade que os anjos demonstram ter diante do trono de Deus.
Afinal, céus e terra passarão. William Bonner passará. Esta vida passará. Mas é bom estarmos acostumados à formalidade, pois ao chegarmos à presença de Deus teremos que demonstrá-la em toda a sua magnitude. Então, sugiro que você comece a treinar. Em vez de "Qualé, Paizão do Céu, tu é um cara maneiro pacas. Bora louvar aí, Jesus, canta um corinho animado!", comece a dizer "Louvor e glória, sabedoria, ação de graças, honra, poder e força sejam ao nosso Deus para todo o sempre. Amém!"
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Fonte: Apenas

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Reflexão do dia: A mulher do fluxo de sangue.

“Jesus, reconhecendo imediatamente que dele saíra poder, virando-se no meio da multidão, perguntou: Quem me tocou nas vestes?” (Marcos 5:30)





Nesta passagem, uma mulher com um fluxo de sangue há doze anos, pensou que se somente tocasse nas vestes de Jesus, ficaria curada. Ela pensou certo. Ela agiu pela fé. Uma multidão cercava Jesus naquele momento. Ela não podia vencer a multidão, e nem tinha forças para isso. Mas ela reconhecia o poder de Jesus. Ela realmente queria tocá-lO, mesmo que apenas num pedacinho de suas vestes. Ela foi curada!
Não importa o tamanho da multidão. Não importa se pensamos que Ele não nos vê, não nos percebe. Importa movermos nossa fé na direção dEle. Ansiarmos por tocá-lO com nossas vidas, nosso coração, nosso clamor, nossa oração.
Ele é um Deus que reconhece imediatamente quando é tocado, quando Seu poder é liberado, quando há fé dirigida a Ele, apenas a Ele. Deus não divide Sua glória com ninguém e nem com nenhum outro deus.
Quando tudo está muito difícil, não temos força para nos achegarmos a Ele, assim como a mulher que tocou em Suas vestes. Ela também não tinha. É nessa hora que, aprendendo com ela, vemos que mesmo em nossa “fraqueza” podemos tocá-lO. Fazendo aquilo que conseguirmos para expressar nosso amor e reconhecimento ao poder dEle. Mostrando um coração com verdadeira vontade de chegar perto dEle, mesmo sem saber como.
Jesus nos conhece. E Ele reconhecerá você, reconhecerá seu toque, sua vontade de achegar-se. Ele o reconhecerá imediatamente!
Nesse momento, uma pergunta passa pela minha cabeça: Será que, assim como fez aquela mulher, quando Jesus passar por nós, em meio a multidão, conseguiremos reconhecê-lO? Pense nisso!

Que Deus lhe dê Graça e Shalom!



Igreja Evangélica Ministério Gileade 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Reflexão do dia: Coragem!

“Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé?” (Marcos 4:40)



Ter fé, viver na fé, é questão de obediência, de amor, de escolha, de postura. Questão de tantas coisas!
Obediência, porque devemos amar a Deus sobre todas as coisas, e para isso é preciso fé nEle!
Amor, porque sem fé é impossível agradar a Deus.
Escolha, porque quando a dúvida vem rondar nosso coração, podemos escolher entre nos deixarmos levar por ela,
ou continuar acreditando, e seguir em fé.
Postura, porque se observarmos cada uma das pessoas que tiveram contato com Jesus, que receberam dEle seus
milagres, veremos que havia neles algo diferente. Havia uma postura permeada de certeza.
E Jesus reconhecia isso imediatamente. Assim como também, Ele reconhecia a ausência de fé.
Por isso, com o versículo de hoje, podemos aprender que fé também é questão de coragem!
Creio que a fé provém de posturas corajosas e ousadas. Como quando decidimos parar para ouvir o Senhor nos dizer algo!
Coragem ao aceitar o desafio de grande fé, de esperar e ter a certeza de que Ele nos revelará algo que, de outra forma, não temos como saber.
Ousadia para sair do nosso natural e adentrar, através da fé, no sobrenatural de Deus!

Shalom!

Igreja Evangélica Ministério Gileade

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Pregando a Cristo






Por R. C. Sproul 


A igreja do século XXI enfrenta muitas crises. Uma das mais sérias é a crise de pregação. Filosofias de pregação amplamente diversas competem por aceitação no clero contemporâneo. Alguns veem o sermão como um discurso informal; outros, como um estímulo para saúde psicológica; outros, como um comentário sobre política contemporânea. Mas alguns ainda veem a exposição da Escritura Sagrada como um ingrediente necessário ao ofício de pregar. À luz desses pontos de vista, sempre é proveitoso ir ao Novo Testamento para procurar ou determinar o método e a mensagem da pregação apostólica apresentados no relato bíblico.
Em primeira instância, temos de distinguir entre dois tipos de pregação. A primeira tem sido chamada kerygma; a segunda, didache. Esta distinção se refere à diferença entre proclamação (kerygma) e ensino ou instrução (didache).
Parece que a estratégia da igreja apostólica era ganhar convertidos por meio da proclamação do evangelho. Uma vez que as pessoas respondiam ao evangelho, eram batizadas e recebidas na igreja visível. Elas se colocavam sob uma exposição regular e sistemática do ensino do apóstolos, por meio de pregação regular (homilias) e em grupos específicos de instrução catequética.
Na evangelização inicial da comunidade gentílica, os apóstolos não entraram em grandes detalhes sobre a história redentora no Antigo Testamento. Tal conhecimento era pressuposto entre os ouvintes judeus, mas não era argumentado entre os gentios. No entanto, mesmo para os ouvintes judeus, a ênfase central da pregação evangelística estava no anúncio de que o Messias já viera e inaugurara o reino de Deus.
Se tomássemos tempo para examinar os sermões dos apóstolos registrados no livro de Atos dos Apóstolos, veríamos neles uma estrutura comum e familiar. Nesta análise, podemos discernir a kerygma apostólica, a proclamação básica do evangelho. Nesta kerygma, o foco da pregação era a pessoa e a obra de Jesus. O próprio evangelho era chamado o evangelho de Jesus Cristo. O evangelho é sobre Jesus. Envolve a proclamação e a declaração do que Cristo realizou em sua vida, em sua morte e em sua ressurreição. Depois de serem pregados os detalhes da morte, da ressurreição e da ascensão de Jesus para a direita do Pai, os apóstolos chamavam as pessoas a se convertem a Cristo – a se arrependerem de seus pecados e receberem a Cristo, pela fé.
Quando procuramos inferir destes exemplos como a igreja apostólica realizou a evangelização, temos de perguntar: o que é apropriado para transferirmos os princípios da pregação apostólica para a igreja contemporânea? Algumas igrejas acreditam que é imprescindível o pastor pregar o evangelho ou comunicar a kerygma em todo sermão que ele pregar. Essa opinião vê a ênfase da pregação no domingo de manhã como uma ênfase de evangelização, de proclamação do evangelho. Hoje, muitos pregadores dizem que estão pregando o evangelho com regularidade, quando em alguns casos nunca pregaram o evangelho, de modo algum. O que eles chamam de evangelho não é a mensagem a respeito da pessoa e da obra de Cristo e de como sua obra consumada e seus benefícios podem ser apropriados pela pessoa, por meio da fé. Em vez disso, o evangelho de Cristo é substituído por promessas terapêuticas de uma vida de propósitos ou de ter realização pessoal por vir a Cristo. Em mensagens como essas, o foco está em nós, e não em Jesus.
Por outro lado, examinando o padrão de adoração da igreja primitiva, vemos que a assembleia semanal dos santos envolvia reunirem-se para adoração, comunhão, oração, celebração da Ceia do Senhor e dedicação ao ensino dos apóstolos. Se estivéssemos lá, veríamos que a pregação apostólica abrangia toda a história redentora e os principais assuntos da revelação divina, não se restringindo apenas à kerygma evangelística.
Portanto, a kerygma é a proclamação essencial da vida, morte, ressurreição, ascensão e governo de Jesus Cristo, bem como uma chamada à conversão e ao arrependimento. É estakerygma que o Novo Testamento indica ser o poder de Deus para a salvação (Rm 1.16). Não pode haver nenhum substituto aceitável para ela. Quando a igreja perde sua kerygma, ela perde sua identidade.


Traduzido por: Francisco Wellington Ferreira
Copyright © R. C. Sproul / Tabletalk Magazine
Copyright © Editora Fiel 2012



Fonte: Editora Fiel  Via: http://ministeriobbereia.blogspot.com